Em Luxor é possível dimensionar o grau da centralidade do Rio Nilo
como força motriz de uma civilização que operava em torno deste imenso
organismo vivo e sabia que sua existência dependia de uma convivência harmônica
com ele. Mais ainda, percebia na fluidez da água e na constância dos movimentos
de cheia e seca, uma revelação sobre as etapas da vida e o prenúncio de
convivência equilibrada com a natureza e seus fenômenos – o ciclo da vida. Com
um senso mais apurado entende-se que a antiga capital do império egípcio
catalisa em si boa parte da complexidade de uma das civilizações mais
desenvolvidas que já existiram.
O Nilo pauta, até hoje, o modus
operandi da cidade, dividindo-a em duas partes: o east bank (margem oriental) e o west
bank (margem ocidental). A primeira, localizada ao nascer do sol, era logicamente
a seção antigamente reservada aos vivos e, portanto, é onde hoje encontram-se
as maiores concentrações de ruínas do antigo império. A segunda, no poente do
sol era por sua vez consagrada aos mortos, guarda as tumbas e necrópoles dos
antigos faraós.
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O Nilo divide a cidade de Luxor. Vista para a margem ocidental: o lado dos mortos. |
Assim que chegamos no Hotel Nefertiti, fomos muito bem recebidos
numa das acomodações mais aconchegantes que tivemos até agora: suíte no tamanho
certo para um casal, lençóis brancos delicioso, wifi e TV no quarto (luxo!), um café da manhã maravilhoso com vista
para o Nilo – e por um bom preço. Conversamos com o Mohamed que nos apresentou
algumas propostas da agência de viagens chamada criativamente de Aladdin Tours,
com preços bastante acessíveis e que nos pareceu confiável. Agendamos com eles
visitas guiadas aos principais monumentos das duas margens do Nilo – e valeu
muito a pena porque foi bastante organizado e os guias eram muito bons.
Recomendado!
No primeiro dia começamos pelo West Bank explorando o Vale dos
Trabalhadores e dos Nobres. Aprendemos que, ao contrário do que muitos
imaginam, os artesãos responsáveis pela construção dos templos e tumbas eram
trabalhadores remunerados e não escravos. Visitamos as ruínas da antiga vila
onde eles moravam e ainda é possível imaginar as ruas movimentadas e o entra e
sai de crianças nos cômodos das casas.
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Ruínas da vila dos trabalhadores. O Faraó criou a vila para manter os trabalhadores de suas tumbas longe do resto da cidade e manter os segredos de sua construção. |
O Vale dos Nobres, convenientemente logo ao lado, é discreto e aí
você entende um pouco da dificuldade dos arqueólogos em encontrar estas
relíquias. As tumbas são todas escavadas no interior das montanhas de calcário,
muitas vezes em declive para baixo do nível do solo. Ou seja, quando você chega
no lugar, não vê muita coisa, apenas um descampado com alguns morrinhos – e só
depois de caminhar um pouco é que você percebe as entradas, não tão grandes,
para o descanso eterno da elite. As paredes das catacumbas são todas ricamente
adornadas do chão ao teto em todos os compartimentos que vão, aos poucos, diminuindo
em altura até o último vestíbulo, que guardava o corpo. É impressionante a
preocupação dos artistas em retratar com fidelidade o cotidiano daquela pessoa,
preservando a memória daquela sociedade e de uma história específica que fez
parte dela.
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Túmulo no Vale dos Nobres (que no Brasil viraria nome de condomínio) iluminado pelo espelho do guia, exatamente como eles faziam na construção. |
Seguimos para o Ramesseun, o templo funerário de Ramsés II dedicado
ao deus Ra. É na verdade um complexo de salões, santuários, oficinas, padarias,
casas sacerdotais e toda uma estrutura robusta que, tal qual uma cidade, girava
em torno da manutenção do mausoléu. Uma das coisas mais lindas que vimos foi um
salão com trinta e oito pilares com o topo em formato de flores de papiro
abertas e/ou fechadas, em perfeita simetria, solidamente segurando todo a
responsabilidade daquele lugar. E, pasmem, ainda que tudo isso esteja hoje a
céu aberto – o que dá ainda mais dramaticidade ao lugar – as partes mais
elevadas ainda conservam algumas cores da antiga decoração, juntamente com
todos os hieróglifos e imagens esculpidas.
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Ramesseum, uma verdadeira cidade destinada aos templos funerários de Ramses. |
Eu estava, é claro, muito animada para conhecer o Vale das Rainhas –
e depois que fui, decidi que agora eu só empacoto depois que tiver um templo
funerário igualzinho ao da Nefertari só pra mim. A esposa predileta de Ramsés
II aparece lidíssima em várias imagens – como dizem que ela era mesmo – e a riqueza
dos detalhes dos vestidos, joias, maquiagens, oferendas e representação de
diversos deus são impressionantes.
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Detalhe de coluna representando uma flor de papiro aberta. Pintura original! |
Depois de tantas andanças, chegamos no hotel esfomeados e aí fica
uma excelente dica. Pertinho do Nefertiti, logo na rua onde termina o souk, tem uma biboca muito conhecida entre
locais, que vende o supra sumo do fast
food BBB (bom, bonito e barato) egípcio. Você paga direto no caixa e espera
na fila para levar para casa uma das três únicas opções: kuchari, kebab e pizza egípcia. O kuchari é um must da gastronomia “complexa”, o terror dos
nutricionistas e pode ser resumido na seguinte receita: é uma bomba de
carboidratos variados - e talvez, justamente por isso, é um pecado imperdível. Com
uma agilidade impressionante o egípcio orgulhoso atrás do balcão coloca, dentro
de um potinho de plástico, uma mistura de arroz, dois tipos de macarrão,
lentilha, grão de bico, molho de tomate e um tantinho de cebola frita por cima.
Hum-hum, ma-ra-vi-lho-so!
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Vai um Koshari ai? |
O kebab já
é mais conhecido como o nosso tradicional churrasquinho grego – só que
infinitamente mais higiênico e melhor. Aqui, aquele montão de carne no espeto é
temperado finamente – e a coisa é levada a sério num sanduíche que reúne molho
de iogurte, tahine e salada.
Finalmente, vale a pena experimentar a pizza egípcia que na nossa língua seria entendida
como um calzone com massa super fina e sem muita mozzarela – o que cria uma
versão bastante interessante de um prato que a paulistada gosta e já conhece
bem. Enfim, tem que ir nesse lugar, escolher um de cada um e levar pra comer no
terraço do hotel para, no dia seguinte, escolher o seu preferido.
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Ramesseum. |
Na outra manhã, fomos ao famoso Vale dos Reis onde, conforme o nosso
guia espirituosamente fazia questão de ressaltar, iríamos “atacar em formação”
cada uma das principais tumbas em meio a milhares de turistas. A aventura
começa ainda na entrada de visitantes quando nosso guia nos explicou como este
local ‘surgiu’.
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Detalhe de pinturas quase vivas no templo de Hatshepsut. |
No Império Novo, os faraós já tinham ciência do alto índice de
violação e saque das tumbas imperiais já naquela época – o que não apenas
ofendia todo o ritual como também impedia uma passagem tranquila (e provida de
alimentos, joias, adornos reais, etc) do morto para o outro mundo. Desta forma,
foi encomendado aos engenheiros que procurassem um lugar eminentemente discreto
e que dispusesse da correta formação geológica (um tipo de calcário específico)
para que os faraós pudessem descansar em paz.
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Amostra do assédio interminável de vendedores no estacionamento do Vale dos Reis: fila para vendas! |
E assim surgiu o Vale dos Reis. Uma respeitável depressão protegida
por duas montanhas de calcário enormes que criam um caminho discreto e longo
para mais de 60 túmulos de faraós. Infelizmente não é permitido fotografar a
parte interna das câmaras funerárias mas é suficiente dizer que elas seguem o
mesmo padrão – ainda que mais refinado, mais colorido e muito maior – do que as
outras que visitamos. Algumas se estendem por centenas de metros a dentro da
rocha de calcário, numa sequência inacreditável de narrativas, representações,
histórias da vida cotidiana, retratos, cartuches e hieróglifos – que irritam
profundamente pelo fato de você não entender patavinas de uma história de mais
de quatro mil anos que está ali, bem na sua frente, para ser lida.
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Tradicional cartão postal egípcio é na verdade o templo da primeira faraó mulher: Hatshepsut. |
Dali, partimos para atacar o santuário de uma das únicas faraós
mulher que se tem registro na história do Egito antigo: a Rainha Hatshepsut.
Com um estilo arquitetônico único e quase que moderno pela simplicidade e
solidez das linhas retas, este templo mortuário é dedicado àquela que pode ser
considerada a primeira mulher a chegar ao mais alto cargo político da história
da civilização antiga.
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Detalhe do templo de Hatshepsut. |
Teríamos muito orgulho dela se a maneira pela qual ela
atingiu este objetivo tivesse sido um pouco menos tirânica, pra dizer o mínimo:
ela simplesmente sumiu com qualquer ser humano que ameaçasse sua manutenção no
poder, assassinando maridos, filhos, enteados e outros mais. Fortemente apoiada
pela classe dos sacerdotes, estes inclusive criaram o mito que embasava seu
governo vitalício: de que a rainha era filha direta de Ra e, portanto, tinha
direito divino de comandar o povo. No entanto, assim que a moça começou a
incomodar demais os amigos eclesiásticos, eles resgataram um enteado dela do
exército que não só matou a rainha como apagou todos os rastros de sua
existência no magnífico templo.
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Hathor representada em uma das colunas do templo. |
Finalmente fomos para Medina Habu, um templo funerário que celebra a
morte de Ramsés III e também tem uma arquitetura bastante específica. São vários
portais de pedra imensos, perfeitamente alinhados que encerram santuários,
vestíbulos e salões de oferendas em 320 metros de comprimento e 200 metros de
largura.
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Portas alinhadas em Medina Habu. |
O templo retrata cenas da famosa batalha do rei com os assírios e sua
impiedosa estratégia de cortar partes do corpo de prisioneiros reincidentes – na
primeira vez ele decepava uma mão, na segunda o pênis e na terceira a cabeça. Este
é um dos únicos templos onde é possível ver cenas em que o rei aparece pescando
e caçando animais da sua biga egípcia com arco e flecha, dando mais detalhes da
vida naqueles tempos.
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Demonstração de poder de Ramses castigando seus inimigos em frente a Horus. |
Algo que nos chamou muito a atenção foi a profundida com
que os cartuches e principais símbolos do rei eram entalhados, alguns chegando
a ter mais de 20 centímetros trabalhados dentro da pedra. Nosso guia nos
explicou que, já naquela época, os faraós sabiam que muitas vezes outros reis
invadiam templos que não eram seus, apagavam todos os nomes e representações do
dono original e esculpiam o próprio nome, tomando a propriedade da construção
do templo para si. Ramsés III encomendou a seus arquitetos que fizessem
cartuches esculpidos tão profundamente na pedra que não fosse possível apaga-los.
Genial, não?
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Mais portas, observem os detalhes das pintares. |
No primeiro dia da nossa excursão meu mau humor matinal proveniente
da combinação “frio + acordar cedo” foi completamente desmontado pela simpatia (quase
irritante) de um senhor bem enrrugadinho e sua esposa. Que, a propósito, no dia
anterior tinham sido tão educados e alegremente solícitos com o Ivan que eu
logo já dei uma rosnada achando que era desses guias metidos a egiptólogo – e não poderia ter me arrependido mais depois.
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Peter observa colunas no Ramesseum. |
Peter e Jerry são um casal que não existe – ou, se existem, só podem ter sido
inventados nas páginas de um livro ou no roteiro de alguma peça de teatro.
Assim que começamos a conversar com estes dois americanos de Seattle, a
identificação foi imediata: casal meio hippie, viajantes aventureiros, já nos
seus sessenta-e-tantos-anos, rabugentamente apaixonados e muito, mas muito
simpáticos. Se conheceram num voo por acaso, jantar, flores, um casamento e uma
lua de mel de volta ao mundo – fizeram o nordeste do Brasil na boleia de um
caminhão. Conversamos tanto, demos tanta risada e trocamos tantas ideias e
projetos que em determinado momento perdemos a hora do Museu de Luxor – com
muito prazer!
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O Templo de Luxor durante a noite, vale a pena! |
Também conhecemos a Kelly e o Júnior, um casal de Florianópolis em
lua-de-mel hospedado no Nefertiti. E, além de ter sido uma delícia encontrar os
primeiros companheiros brasileiros em três meses de viagem, tomamos uma cerveja
com estes dois que nos renderam momentos maravilhosos. Eles deram muita risada
dos nossos perrengues (que fizemos questão de contar em detalhes) e nós
lembramos, com saudade, de como é bom se entender plenamente na mesma língua,
sobre o mesmo país, no mesmo gesto. Noite alegre e de espírito leve.
Como ficamos hospedados no East
Bank (como a maioria das pessoas), todos os dias passávamos em frente ao
templo de Luxor e dava uma coceirinha de não entrar. Foi então que, num final
de tarde, finalmente resolvemos dar cabo à questão. Compramos os ingressos e entramos
armados de Lonely Planet, câmera e tripé num dos sítios mais importantes da
antiga capital egípcia e que fica incrustrado bem no miolo da cidade, entre
avenidas e construções.
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Entrada do templo de Luxor. Como diria Athayde Patrese, simplesmente um luxo! |
A entrada do templo é magnífica e já começa com uma recente
descoberta arqueológica, ainda em escavação: naqueles tempos, havia uma avenida
inteira de esfinges que ligava Luxor ao templo de Karnak (uns 3km para frente).
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Avenida de esfinges: 3km até o templo de Karnak. |
Os obeliscos, os muros imensos que selam a entrada guardada por dois gigantes
de pedra anunciam o monumento que está por vir.
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Os gigantes de pedra. |
Apesar da ação do tempo ter
desgastado algumas partes do templo, ao passar pelos salões é possível perceber
a influência das diversas épocas em que foi construído.
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Mais uma representação de Ramses III e o colunado gigante. |
Iniciado no reinado de
Amenhotep III e ampliado por Ramsés II, ele só foi finalizado no período
muçulmano, que deixa a sua marca ainda
hoje com uma mesquita ainda ativa construída no patamar superior.
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Templo de Luxor. |
Visitar Luxor
a noite foi um espetáculo a parte (e altamente recomendado): todas os espaços
são finamente iluminados, dando um ar ainda mais misterioso e dramático a este edifício
histórico.
A melhor maneira de se chegar ao templo de Karnak é a pé. O percurso
é muito bonito, beirando o Nilo e por isso, se puder, resista bravamente a
todas as propostas indecentes de carruagem, taxi, feluca, jegue e sei-lá-o-que-mais.
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Esfinges com cabeça de carneiro na entrada da cidade. |
Este é o maior templo do Egito
antigo e, ao que apuramos depois, consiste na verdade em um gigantesco
“complexo de templos” onde cada faraó tentava deixar a sua marca, financiando
construções cada vez maiores e mais impressionantes. Por isso, reserve pelo
menos quatro horas para visitar tudo com calma – e, se puder, tente pegar o
horário do almoço (das 12h as 14h) quando os ônibus de excursão dão uma trégua.
Karnak é dedicado à tríade divina mais importante para os egípcios antigos:
Amon, Mut (sua esposa) e Khonshu (o filho). A celebração mais importante do império
era o Festival de Opet, onde era feita uma procissão com as representações
destas três divindades indo do templo de Karnak a Luxor. O próprio faraó
liderava este ritual, simbolizando não apenas sua filiação divina como também a
forte interação entre o ciclo religioso e o ciclo político desta civilização.
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Entrada do jardim de colunas. |
A grandiosidade dos espaços, dos obeliscos, das inscrições e
gravuras nas paredes é atordoante mas é impossível se preparar para o impacto
da Grande Sala dos Hipostilos. Ao chegar num espaço com 134 colunas enormes,
gigantes, consideradas as maiores do mundo (3 metros de diâmetro e 20 de
altura), você arrepia dos pés à cabeça. Projetado para ser um jardim de
papiros, o topo das colunas que sustentava um imenso teto, segue o mesmo padrão
do restante da arquitetura antiga.

O corredor é ladeado por colunas que
terminam em botão fechado de papiro e, nas laterais que preenchem o imenso
salão, o término é em formato de papiros abertos. Uma sensação única de estar
numa floresta sagrada de pedra, que guarda milhares de anos de história.
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Vista parcial da enorme Karnak. |
Não pude deixar de reparar, em todos os sítios e templos que
visitamos, que cada centímetro de calcário tem uma inscrição sistemática,
parecendo um frenesi do artesão em relatar em detalhes tudo aquilo que
aconteceu. Uma ânsia de deixar escrito, em pedra, uma história de várias vidas
que passaram por lá, como viviam, quem amaram, quando morriam. Necessidade de se
narrar e imortalizar a vivência humana numa narrativa forjada pelo cinzel.
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A egiptóloga Gabi faz mais uma descoberta: a paciência pra tanta ruína! |
Quando voltamos ao hotel era hora de nos despedirmos dos nossos
amigos. Jantamos mais uma vez com Peter e Jerry e nos olhamos no espelho. Ela
enfermeira, ele professor do primário, ambos aposentados e morando em uma
fazenda com seus cachorros, gatos e produtos orgânicos. Vivem bem, sem extravagâncias
(segundo eles mesmos) mas fazem questão de, todo ano, passar pelo menos dois
meses pelo mundo. Têm sessenta e sete anos e, há dois, depois de uma viagem de
vinte horas em um ônibus noturno no meio do Camboja, reconheceram que já tinham
passado desta fase. Estavam ficando no mesmo hotel que a gente, fazendo os
mesmo passeios e se deliciaram com o kushari
que comemos juntos no terraço. Com uma alegria e encantamento que só o
deslumbramento de um espírito jovem somados com a serenidade da experiência
podem proporcionar.
Oxalá um dia a gente possa chegar lá também, juntos.
4 comentários:
Só é possível agradecer a vocês... continuo viajando junto... rsss incrível!!!
ADOREI todos os relatos e me impressiona sua capacidade de identificar detalhes que mesmo eu não estando presente passam a fazer parte de um conceito novo dessa magnífica história do tempo, do poder,da criação,da marca,do belo e da real imortalidade.
O olhar crítico do fotógrafo a cada dia tem uma busca do melhor angulo, da ideal luminosidade que a cada clic abre uma porta para imagens INESQUECÍVEIS.
sempre saudades
Obrigado queridas, o blog é feito pra dividir com todo mundo esse sonho. O Egito foi mais um deles, continuem acompanhando!
Beijos
Parabéns, as fotos ficaram linda. O Egito é fantástico e impressionante. Como essas construções, entalhes e pinturas conseguiram resistir a tanto tempo? Genialidade, só pode ser. Que um dia eu também realize o meu sonho de conhecer esse lugar.
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