DIA 7 – 02/05/2013
Pisang a Manang: 6-7 horas de caminhada
Hoje é possível escolher entre duas rotas diferentes. Se você pegar
a rota de cima (nós recomendamos), ou seja, a rota que passa por Upper Pisang
via Geru, os cenários são extraordinários. A sensação é de estar
horizontalmente de frente para os picos majestosos. A vista panorâmica dos
cumes das montanhas, como o Annapurna, pico de Pisang e diversos outros vai
certamente nos deixar maravilhados. A partir de hoje nós notaremos a mudança na
paisagem e na vegetação. O frio e o clima seco criam um ambiente mais inóspito.
Uma visita ao monastério de Barge, o maior de todo o distrito de Manang, será
memorável.
"Após uma noite mal dormida (apesar das quase 11h), deixamos Pisang
pra traz rumo à Manang, a “capital” da travessia de Thorong La. A caminhada
envolvia duas possibilidades: uma por cima da montanha, com vistas melhores; e
outra por baixo, através de uma floresta de pinheiros.
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Um amigo para nos dar as boas vindas. |
Ontem a noite quando disse à Guiam que pretendíamos tentar o caminho
pelo alto ele insinuou que seria muito difícil pra gente. Fez um teatro enorme
para nos convencer a guardar energia para a grande passagem. A birra da Gabi
parece que se confirmou e também começo a acreditar que nosso guia é
preguiçoso.
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Guiam, Prem e Gabi em um dos momentos de pausa. |
Saímos as 8h da manhã com o sol já no céu para aproveitar o calor e
compensar o vento gelado que tem nos acompanhado.
Deixamos a charmosa Pisang girando as rodas de oração e pedindo aos deuses da montanha um caminho
tranquilo e menos dores nos joelhos. Já são tantas rodas agora que é impossível
que não tenhamos sido ouvidos...
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Detalhe das casas de pedra, coloridas apenas pelas bandeiras budistas e uma vaga lembrança da pintura original. |
O trekking foi bastante tranquilo e vimos a paisagem mudar de
floresta de inverno para descampados de pedras e arbustos baixos. O frio também
aumentou e já caminhamos com casacos e proteção para ouvidos – nossas
multifuncionais “buffs”.
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A montanha branca cada vez mais próxima. |
Quando olhamos em volta percebemos que estamos cercados pelas
grandes montanhas que compõem o Annapurna. É confortante saber que elas já nos são familiares.
Foi quase na entrada de Manang que vimos nosso primeiro yak – o boi
peludo do Himalaya. Chegamos cedo na vila e a paisagem é maravilhosa. Da janela
do nosso quarto temos todas as montanhas aos nossos pés.
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O simpático Yak! |
Agora, no fim do dia, toda a “turminha do mosteiro” de ontem já
tinha chegado também. As conversas giram em torno da expectativa de Thorong La.
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Você sempre pode contar com o sorriso dos nepalêses.
A perspectiva de quatro dias de chuva assusta, mas ainda temos esperança. Mais pedidos junto as rodas de oração budistas, agora pelo bom tempo.
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Um comentário:
Ivan e Gabizinha
Consigo sentir o frio e o vento.
ADOREI a pequena planilha que resumo a imensão do ambiente diário.
Penso se as rodas de oração fazem algum barulho quando vocês passam a mão.
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